Como ser professor substituto em escola publica? Leia o post e veja algumas dicas.
De acordo com o censo escolar de 2007, em regiões urbanas a maioria dos professores trabalha em apenas uma escola e leciona em média para 35 alunos. 63,8% leciona em apenas um turno, 30,2% em dois turnos e 6% em três turnos.
Para dar aulas é necessário formação em Pedagogia ou licenciaturas específicas. Especialização, mestrado e doutorado podem render aumentos de salário como retribuição.
Em geral o professor entra na escola pública através de concurso público. Após a aprovação e o cumprimento de certas formalidades o profissional é chamado de professor “efetivo”.
Professor Substituto
Professor substituto é aquele que assume as aulas quando o professor efetivo precisa faltar ou é afastado por uma licença. Dependendo da região o professor substituto pode ser chamado de “eventual” ou “temporário”.
Diferentemente do efetivo, o eventual não tem sala fixa, e cobre aulas, dias ou períodos curtos. As vezes em mais de uma escola no mesmo dia.
Na educação estadual, os professores são divididos em categorias:
- Categoria A: efetivos / titulares aprovados em concurso público;
- Categorias F, P e N: estáveis (lei 1.010 de 1997);
- Categoria O: contratados por tempo determinado com atribuição de aulas (lei 1.093 de 2009);
- Categoria V: professores eventuais sem atribuição de aulas.
Atribuição de Aulas
Para se tornar um professor substituto, é necessário comparecer à uma diretoria de ensino e participar da atribuição de aulas. O governo do estado divide as escolas em diretorias por regiões, e cada uma tem o seu cronograma de atribuições.
Geralmente a atribuição de aulas é realizada por categorias, priorizando os concursados e aqueles com maior pontuação. As vagas que não foram preenchidas são oferecidas para os não concursados das categorias estáveis. Por fim, a categoria O é convocada para as vagas temporárias nos cadastros emergenciais.
Para participar das atribuições é necessário ficar atento ao cronograma da diretoria de ensino escolhida, consultar quais escolas possuem vagas, preparar a documentação necessária e comparecer na data e horário corretos. Todas essas informações são divulgadas pelas diretorias de ensino. Porém nem sempre há antecedência suficiente, fique atento!
Existem outros requisitos como fazer o recadastramento anual obrigatório no sistema GDAE, estar cursando ou ter concluído os cursos habilitados.
O salário inicial no estado gira em torno de R$ 2.500 com vale alimentação de R$ 12. Escolas em regiões de difícil acesso possuem um benefício adicional chamado ALE que pode chegar a R$ 450.